quinta-feira, 19 de maio de 2011

Crise de 1929


A CRISE DE 1929
• Antecedentes da crise
– EUA depois da Primeira Guerra: maior potência mundial.
• Produção abundante (40% da produção industrial mundial).
• Alto volume de exportações (recuperação europeia).
• Liberalismo interno (sem intervenção estatal na economia).
• Agricultura mecanizada.
• Maior credor internacional.
• Protecionismo alfandegário.
• Concentração de renda.
• Exploração de operários: ausência de leis trabalhistas.
• Especulação financeira: investimentos na bolsa de valores.
• Causas da crise (a partir de 1925)
– Queda das exportações (recuperação europeia).
– Mercado interno insuficiente (concentração de renda).
– Superprodução. Excedentes, prejuízos, demissões: retração
do mercado interno.
– O ciclo se repete anualmente, reduzindo lucros e
24/10/1929 – “Quinta-Feira Negra”
Quebra da Bolsa de Valores de Nova York: milhares de ações
disponibilizadas que são totalmente desvalorizadas.
• Conseqüências da crise
– Desemprego em massa (14 milhões somente nos EUA).
– Falências (30 mil empresas e 4 mil bancos nos EUA).
– Crise do liberalismo econômico.
– Ascensão do nazismo alemão.
– Brasil: crise do café.
– Exceção: União Soviética (Planos Qüinqüenais).
• A recuperação econômica dos EUA
– Eleição de Franklin Delano Roosevelt, em 1932.
– 1933: New Deal (inspirado nas teorias do inglês Keynes).
• Intervenção do Estado na economia.
• Empréstimos agrícolas para endividados do campo.
• Destruição de excedentes agrícolas.
• Seguro desemprego (aumento do mercado interno).
• Obras públicas (melhoria da infra-estrutura, redução do
desemprego e geração de mercado consumidor).
Pesquise sobre os aspectos apresentados e comente.

Mineração no Brasil Colonial



A época da mineração no período colonial abrangeu basicamente o século XVIII, com o seu apogeu entre 1750 e 1770. Nessa fase da vida econômica da colônia que se voltou quase que exclusivamente para o extrativismo mineral, as principais regiões auríferas foram Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. Anteriormente, já haviam ocorrido as explorações do ouro de lavagem, em São Paulo, Paraná e Bahia, mas, com resultados inexpressivos.
A mineração dos anos setecentos foi desenvolvida a partir do ouro de aluvião, tendo como características o baixo nível técnico e o rápido esgotamento das jazidas. No extrativismo aurífero, as formas de exploração mais comuns encontradas eram as lavras e a faiscação. A primeira representaria uma empresa em que era utilizada a mão-de-obra escrava e se aplicava uma técnica mais apurada. Já a faiscação era a extração individual, realizada principalmente por homens livres.

Legislação, órgãos e tributos da mineração

A organização da exploração aurífera começou em 1702, quando o Estado português editou o Regimento das Terras Minerais, disciplinando a exploração aurífera estabelecida pela Carta Régia de 1602, que declarava a livre exploração, mediante o pagamento do quinto; em outras palavras, a quinta parte do que se extraía (20%) era o imposto devido à metrópole. Por esse regimento, organizava-se a distribuição das jazidas que eram dividi­das em datas - porções das jazidas que representavam a unidade de produção - e passadas para os exploradores mediante o sistema de sorteio, promovido pela Intendên­cia das Minas, principal órgão de controle e de fiscaliza­ção da mineração do ouro.

No que refere a tributação, inicialmente existia o quinto, cuja cobrança era dificultada pela circulação do ouro em pó, que permitia a prática cotidiana do contra­bando; como exemplo, o ouro era contrabandeado na carapinha dos escravos ou nos famosos santos de pau oco. Com o intuito de efetivar sua cobrança e evitar o contrabando, em 1720, foram criadas as Casas de Fundição - que só vieram a funcionar em 1725, em Vila Rica - com a finalidade de transformar o ouro em barras timbradas e quintadas. Em 1730, o quinto foi reduzido para 12% e, em 1735, foi criado um novo imposto, a capitação, onde se cobrava 17 gramas por escravo em atividade na mineração.

Em 1750, época do apogeu do ouro, foi instituído o quinto por estimativa, conhecido como finta, ou seja, a fixação de uma cota fixa de 100 arrobas que incidia sobre toda a região aurífera. A partir daí, já com o prenúncio da decadência da mineração, essa cota não era alcançada, gerando-se o déficit que se avolumava a cada ano. Com isso, em 1765, foi instituída a derrama, forma arbitrária de cobrança do quinto atrasado, que deveria ser pago por toda a população da região, inclusive com bens pessoais. E esse quadro, marcado pela extorsiva tributação, aumen­tou o descontentamento contra os abusos da metrópole.

A exploração dos diamantes

Por volta de 1729, Bernardo da Fonseca Lobo des­cobriu as primeiras jazidas diamantíferas no arraial do Tijuco ou Serro Frio, hoje Diamantina. Teve início, as­sim, a exploração dos diamantes, que, como a do ouro, também era considerada um monopólio régio.

Em 1733, foi criado o Distrito Diamantino, única área demarcada em que se podia explorar legalmente as jazidas. A exploração era livre, mediante o pagamento do quinto e da capitação sobre o trabalhador escravo. Em 1739, a livre extração cedeu lugar ao sistema de con­trato, que deu origem aos ricos contratadores, como João Fernandes, estreitamente ligado à figura de Xica da Silva. Diante das irregularidades e do desvio dos impos­tos, além do alto valor que alcançavam as pedras na Europa, em 1771, foi decretada a régia extração, que contava com o trabalho de escravos alugados pela coroa. Posteriormente, com nova liberação da exploração, foi criado o Livro de Capa Verde, contendo o registro dos exploradores, e o Regimento dos Diamantes, procurando disciplinar a extração. Contudo, o monopólio estatal sobre os dia­mantes vigorou até 1832.

As conseqüências da mineração

A mineração foi responsável por impor­tantes conseqüências que se refletiram sobre a vida econômica, social, política e administrati­va da colônia. De saída, provocou uma grande migração portuguesa para a região das Gerais. Segundo alguns autores, no século XVIII, aproximadamente 800.000 portugueses trans­feriram-se para a colônia, o que correspon­deria a 40% da população da metrópole.

No Brasil, paralelamente a isto, ocorreu um deslocamento do eixo econômico e demo gráfico do litoral para a região Centro-Leste, acompanhado da inten­sificação do tráfico negreiro e do remanejamento do contingente interno de escravos. Com isso, a colônia co­nheceu uma verdadeira explosão populacional, ultrapas­sando com folga a casa de um milhão de habitantes, no século XVIII.

O entorno da região mineradora, compreendendo o eixo Minas-Rio de Janeiro, passou a ser o novo centro de gravidade econômica, social e política da colônia; em 1763, um decreto do marquês de Pombal transferiu a capital de Salvador para o Rio de Janeiro.

Geradora de novas necessidades, a mineração condi­cionou um maior desenvolvimento do comércio, associa­do ao fenômeno da urbanização. Desenvolveu-se o mer­cado interno, possibilitando a dinamização de todos os quadrantes da colônia, que se organizaram para abastecer a região do ouro. A vida urbana e o próprio caráter da exploração aurífera geraram uma sociedade mais aberta e heterogênea, convivendo lado a lado o trabalho livre e o trabalho escravo, embora este fosse predominante. Co­mo conseqüência, a concentração de renda foi menor, en­riquecendo, principalmente, os setores ligados ao abaste­cimento.

Finalmente, a "corrida do ouro" promoveu a penetra­ção e o povoamento do interior do Brasil, anulando em definitivo a velha demarcação de Tordesilhas.

Uma cultura mineira

Todo o conjunto de conseqüências, anteriormente ci­tadas, refletiu-se na vida cultural e intelectual da mine­ração, marcada por um notável desenvolvimento artístico.

Na literatura, destacaram-se os poetas intimamente relacionados ao Arcadismo. Na arquitetura e na escultura, emergiram as figuras de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e mestre Valentim, nomes importantes do barroco mineiro.

Na música, além da disseminação de uma música popular - modinhas e lundus - sobressaíram-se os gran­des mestres da música sacra - barroca, com as missas e réquiens de Joaquim Emérico Lobo de Mesquita e do pa­dre José Maurício Nunes Garcia.

Nesse contexto, a influência européia, com os novos princípios liberais disseminados pela Enciclopédia, ali­mentaria o primeiro movimento de caráter emancipacio­nista: a Inconfidência Mineira.
Comente suas observações.

A MESOPOTÂMIA





Os primeiros a se estabelecerem na região da Mesopotâmia foram os SUMÉRIOS (aprox. 4000 a.C.). Foram eles os inventores da escrita. Desenvolveram a escrita cuneiforme (escrita em forma de cunha). Além da escrita, acredita-se que foram os inventores da roda. As principais cidades SUMÉRIAS foram: Ur, Lagash e Uruk.

Por volta do ano 2.000 a.C., os ACÁDIOS conquistaram a SUMÉRIA. Os ACÁDIOS fundaram o primeiro império da região. Seu principal imperador foi Sargão I.

O Império ACADIANO durou pouco tempo, sendo conquistado pelos BABILÔNIOS. Hamurábi, rei da BABILÔNIA unificou as cidades da região e construiu um grande reino. Foi o autor do Código de Hamurábi (imagem ao lado), o mais antigo código de leis conhecido. Hoje, este código encontra-se no Museu do Louvre em Paris. Com a morte do rei Hamurábi, o reino foi dividido por seus sucessores, esta divisão enfraqueceu o império que caiu de vez no ano 1.200 a.C. com a invasão dos ASSÍRIOS.

Os ASSÍRIOS, que vinham do norte, possuíam um poderoso e sanguinário exército que conquistou uma a uma as cidades da região. Os ASSÍRIOS estenderam seu império até a Palestina, dominando o Reino de Israel.

Por volta de 620 a.C., os habitantes da CALDÉIA, região ao sul da Mesopotâmia, se uniram e expulsaram os ASSÍRIOS de volta para o norte. Os CALDEUS fundaram um novo império, o Império Babilônico. Estabeleceram sua capital na cidade da Babilônia. Seu maior rei foi Nabucodonossor, conhecido pela História bíblica de Daniel.

Nabucodonossor foi o construtor dos famosos Jardins Suspensos da Babilônia, uma das 7 maravilhas do mundo antigo (imagem ao lado). Além desse jardim também construiu palácios, templos, as muralhas da cidade e o Portal de Ishtar - hoje este portal está num museu alemão (imagem ao lado). O Império da Babilônia estendeu-se por quase todo o Oriente Médio e somente foi destruído por Ciro, o rei dos PERSAS, em 550 a.C.

O domínio PERSA colocou fim aos impérios da Mesopotâmia. A partir deste momento os povos da Mesopotâmia foram sempre dominados por outras nações.
Responder com apoio de pesquisa no www.google.com.br
1 - O que formava a base da economia dos povos da Mesopotâmia?
2 - Quais os fatores geográficos que atraiam tantos povos a lutar pela região?
3 - Por quanto tempo os povos da Mesopotâmia tiveram autonomia política?
4 - Que países habitam a região da Mesopotâmia nos nossos dias?
5 - Qual a relação entre as guerras pelo controle da Mesopotâmia na antiguidade e a Guerra do Iraque em nossos dias? Pelo que se lutava? Pelo que se luta hoje?
6 - No Código de Hamurábi qual era a diferença básica entre os homens?

RELEVO BRASILEIRO




Pico da Neblina
Antes de conhecer o relevo brasileiro, é preciso saber primeiro o que é relevo. Relevo são irregularidades na superfície terrestre.
O relevo brasileiro possui uma grande variedade morfológica que podem ser classificadas em: planaltos, planícies, chapadas, depressões, que foram formados por fatores internos e externos.
Os fatores internos (endógenos) são forças do interior da Terra como vulcanismo e tectonismo, atuam como agentes modeladores do relevo. Os fatores externos (exógenos) são agentes modeladores do relevo que advém dos fenômenos climáticos, ou naturais, ventos, rios e chuva.
No Brasil há predomínio de pequenas elevações, o ponto mais alto é o Pico da Neblina (3.014 m), localizado no norte do Amazonas, na Serra do Imeri, município de São Gabriel da Cachoeira, fronteira do Brasil com a Colômbia e a Venezuela.

*O território brasileiro pode ser dividido em grandes unidades e classificado a partir de diversos critérios.

-Nível altimétrico
* Uma das primeiras classificações do relevo brasileiro, identificou oito unidades e foi elaborada na década de 1940 pelo geógrafo Aroldo de Azevedo.
A classificação de Aroldo de Azevedo é a mais tradicional. Leva em conta, principalmente, o nível altimétrico como fator de determinação do que seja um planalto ou uma planície.
Aroldo de Azevedo - 1949.
- Planície: área que varia de 0 a 100 mts acima do nível do mar.
- Planalto: área acima de 200 mts.
Classificação baseada nas altitudes. Soma 4 planaltos e 3 planícies.

Classificação segundo Aroldo de Azevedo



-Processo geomorfológico
*No ano de 1958, essa classificação tradicional foi substituída pela tipologia do geógrafo Aziz Ab´Sáber, que acrescentou duas novas unidades de relevo.
*O professor Ab'Saber despreza o nível altimétrico e dá ênfase aos processos geomorfológicos, isto é, aos processos de erosão e sedimentação. Assim, para ele, planalto é uma superfície naqual predomina o processo de desgaste, e planície é uma área de sedimentação.
*Classificação baseada nos processos de acumulação e erosão definem as novas formas de relevo.
Planície: área onde o processo de sedimentação é maior que o de erosão.
Planalto: área onde o processo de erosão é maior que o de sedimentação.
Depressão: podendo, ser: relativa e absoluta.
Depressão relativa: área mais baixa que as áreas adjacentes.
Depressão absoluta: área abaixo do nível do mar.




Classificação segundo Aziz Ab Saber


-Classificação recente – Projeto Radambrasil
*Uma das classificações mais atuais é do ano de 1995, de autoria do geógrafo e pesquisador Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da USP (Universidade de São Paulo). Seu estudo fundamenta-se no grande projeto Radambrasil, um levantamento feito entre os anos de 1970 e 1985. O Radambrasil tirou diversas fotos da superfície do território brasileiro, através de um sofisticado radar acoplado em um avião. Jurandyr Ross estabelece 28 unidades de relevo, que podem ser divididas em planaltos, planícies e depressões.
*Planaltos são superfícies elevadas aplainadas , delimitadas por escarpas onde o processo de desgaste supera o de acúmulo de sedimentos. Apresentam altitudes superiores a 300 m, não são uniformes; apresentam diferenças, de acordo com sua estrutura geológica e sua evolução geomorfológica. Daí decorre a existência de dois grandes tipos: os planaltos cristalinos, muito antigos e desgastados, e os planaltos sedimentares. Obs: As “montanhas brasileiras”: são elevações naturais do relevo , podendo ter várias origens , como dobramento ou falhamento, que resultam em áreas culminantes do relevo, com altitudes superiores a 1.200 m – estendem-se por apenas 0,5% do nosso território. Elas podem aparecer tanto nas áreas cristalinas como nas sedimentares, mas raramente ultrapassam a cota de 3.000 m – são, portanto, de altitudes muito baixas quando comparadas com as elevações das Montanhas Rochosas, da Cadeia dos Alpes, da Cordilheira dos Andes e do Himalaia. É possível afirmar que o relevo brasileiro é muito antigo, explicado pelo fato de o relevo apresentar baixa altitude, associada à intensa ação erosiva.
*Planícies são superfícies mais ou menos planas , onde o processo de deposição de sedimentos supera o de desgaste. São terras baixas e geralmente planas, de sedimentação recente, em pleno processo de formação, que ocorre por causa da sucessiva deposição de material de origem marinha, lacustre ou fluvial em áreas planas como se verifica nas várzeas e “igapós” da Amazônia, no Pantanal Matogrossense ou planície Mato-Grossense , que avança em direção à Bolívia e ao Paraguai, numa área de sedimentação aluvial recente, com oscilação de altitude entre 100 e 150 m. No litoral do Rio Grande do Sul podem se destacar as planícies das lagoas dos Patos e Mirim. Nas planícies costeiras e nas várzeas fluviais em geral. Temos também planícies tabulares na orla litorânea, com suas “falésias” e “barreiras”, formações cristalinas ou sedimentares que constituem paredões junto ao mar.
*Depressões são áreas rebaixadas formadas pela atividade erosiva entre as bacias sedimentares e as estruturas geológicas mais antigas. Nessas unidades de relevo as marcas dos climas do passado e a alternância das diversas fases de erosão são mais facilmente notadas. Algumas das depressões localizadas às margens de bacias sedimentares são chamadas de depressões marginais e periféricas. Depressão Absoluta- é aquela situada abaixo do nível do mar. É o caso da depressão do mar morto.
Depressão Relativa – é aquela situada acima do nível do mar . A depressão periférica paulista é uma depressão relativa







Classificação segundo Jurandyr Ross

Analise e faça seu comentário.

Cartografia



A cartografia é a ciência da representação gráfica da superfície terrestre, tendo como produto final o mapa. Ou seja, é a ciência que trata da concepção, produção, difusão, utilização e estudo dos mapas. Na cartografia, as representações de área podem ser acompanhadas de diversas informações, como símbolos, cores, entre outros elementos. A cartografia é essencial para o ensino da Geografia e tornou-se muito importante na educação contemporânea, tanto para as pessoas atenderem às necessidades do seu cotidiano quanto para estudarem o ambiente em que vivem.Hoje, a cartografia é feita por meios modernos, como as fotografias aéreas (realizadas por aviões) e o sensoriamento remoto por satélite. Além disso, com os recursos dos computadores, os geógrafos podem obter maior precisão nos cálculos, criando mapas que chegam a ter precisão de até 1 metro. As fotografias aéreas são feitas de maneira que, sobrepondo-se duas imagens do mesmo lugar, obtém-se a impressão de uma só imagem em relevo. Assim, representam-se os detalhes da superfície do solo. Depois, o topógrafo completa o trabalho sobre o terreno, revelando os detalhes pouco visíveis nas fotografias.A outra técnica cartográfica, o sensoriamento remoto, consiste na transmissão, a partir de um satélite, de informações sobre a superfície do planeta ou da atmosfera. Quase toda coleta de dados físicos para os especialistas é feita por meio de sensoriamento remoto, com satélites especializados que tiram fotos da Terra em intervalos fixos.
Analise o link http://www.guiageo-mapas.com/ Explique que os desenhos disponíveis são representações bidimensionais de espaços tridimensionais, com símbolos, legendas e escala específicos.
Explore este site e comente suas observações.




URBANIZAÇÃO MUNDIAL




01. Os Conceitos de Urbanização
1.1. O sentido demográfico: é o resultado da transferência da
população rural para o meio urbano.
1.2. O sentido mais amplo e moderno: é a expansão do modo de
vida urbano (densidade residencial, diversidade social,
heterogeneidade das atividades econômicas, difusão de valores sócioculturais
– mudanças de hábitos, costumes e padrões de consumo..)
para além das cidades, assim como a expansão de formas espaciais
urbanas (energia elétrica, pavimentação, hospitais, escolas telecomunicações.
A Urbanização no Espaço Mundial
Países do Norte
A) Causas:
• Revolução Industrial
• Mecanização Agrícola
B) Características:
• Urbanização antiga.
• Menos problemas sóciourbano-
espaciais.
Observação: costuma ser
considerada “normal”, pois é
acompanhada de uma grande
oferta de empregos urbanos.
Países do Sul
A) Causas:
• Desconcentração industrial;
• Os problemas agrários.
B) Características:
• Urbanização tardia
• Inúmeros problemas sócioeconômico-
espaciais.
Observação: costuma ser
considerada “anormal”, pois há um
descompasso da indústria quanto à
geração de empregos
03. Formas de Crescimento Urbano
• Horizontalização: é a expansão por aglomeração residencial.
• Verticalização: é a expansão via a construção de edificações.
• Conurbação: é a junção física entre cidades.
• Metropolização: é a polarização de cidade sobre as demais cidades.
• Megaloporização: é conurbação entre metrópoles.
• Cidades Dormitórios: é quando o individuo exerce suas atividades
em outra cidade e retorna somente pelo período noturno.
• Cortiço: é o espaço marcado pelo compartilhamento de cômodos,
pias, banheiros, iluminação, etc..
• Favela: é o espaço marcado por péssimas condições de vida, falta
de segurança, saneamento e etc, cujos os criminosos aproveitam para
criar um “estado paralelo”.
• Rede Urbana: é a articulação entre cidades que se dá via os
sistemas de transportes e de comunicações, pelos quais fluem
pessoas, mercadorias, informações, etc., onde ora há hierarquia
urbana (Rede Urbana Clássica) ora não há (Rede Urbana Atual)
• Desmetropolização: é quando deixa de existir a polarização devido à
deseconomia de aglomeração com conseqüentemente diminuição da
concentração populacional em virtude das baixas migrações.
• Megacidades: corresponde ao centro urbano com mais de dez
milhões de habitantes.
• Especulação imobiliária: é quando os terrenos baldios no espaço
urbano são deixados desocupados a espera de valorização. Uma das
conseqüências da especulação é a falta de moradias em locais mais
bem localizados, fazendo com que as populações de mais baixa renda
tenham que viver em áreas distantes do centro (crescimento
horizontal), ou em favelas.
04. Problemas Urbanos:
A) Sociais:
Rede Urbana: é a articulação entre cidades que se dá via os
sistemas de transportes e de comunicações, pelos quais fluem
pessoas, mercadorias, informações, etc., onde ora há hierarquia
urbana (Rede Urbana Clássica) ora não há (Rede Urbana Atual)

Desmetropolização: é quando deixa de existir a polarização devido à
deseconomia de aglomeração com conseqüentemente diminuição da
concentração populacional em virtude das baixas migrações.
• Megacidades: corresponde ao centro urbano com mais de dez
milhões de habitantes.
• Especulação imobiliária: é quando os terrenos baldios no espaço
urbano são deixados desocupados a espera de valorização. Uma das
conseqüências da especulação é a falta de moradias em locais mais
bem localizados, fazendo com que as populações de mais baixa renda
tenham que viver em áreas distantes do centro (crescimento
horizontal), ou em favelas.
04. Problemas Urbanos:
A) Sociais:
A.1)Problemas Urbanos:
A) Sociais:
A.1) Autoconstrução: com a aquisição de lotes de baixo preço em
bairros periféricos carentes, muitas vezes em terrenos inadequados,
como encostas de morros e fundos de vales, as famílias envolvem-se
na construção da casa nos fins de semana, levando às vezes anos
para completar o trabalho. Os novos proprietários podem ainda
enfrentar problemas com loteamentos clandestinos - lotes podem ser
vendidos a mais de uma pessoa ou estar em áreas com restrições,
como as de mananciais.
A.2) A questão da habitação popular: a intensa, acelerada e
concentrada urbanização dos últimos trinta anos ocasionou um dos
problemas mais graves do país: a falta de habitação.
A.3) Queda da qualidade de vida: essa situação está relacionada ao
aumento da violência, poluição ambiental, ritmo de vida agitado
causando o stress na maioria da população, a diminuição do tempo
dedicado ao lazer, expansão das relações de trabalho para dentro dos
lares onde a residência se torna uma extensão do ambiente de
trabalho, etc.
A.4) Desemprego Estrutural: cada vez mais as empresas têm
tendenciado a inserir novas tecnologias nas suas produções e
serviços, assim dispensa-se a mão-de-obra manual.
A.5) Terciarização ou Crescimento do Mercado Informal: devido
serem desprovidas de qualificação e escolaridade, as pessoas recém
chegadas na cidade e as que já se encontravam nela não são
absorvidas pelas indústrias, submetendo-as a irem para o setor
terciário o que acaba por provocar sua hipertrofia
A.6) Violência Urbana: os acidentes de trânsito, com milhares de
mortos e feridos a cada ano, são de índices altíssimos no Brasil. Os
abusos do motorista e o desrespeito ao pedestre são de fato algo
bastante comum. A violência policial, especialmente sobre a
população mais pobre, é também muito freqüente no Brasil. E o
número de assaltos, estupros e assassinatos crescem cada vez mais.
Nos últimos anos, o número de assaltos cresceu assustadoramente,
como conseqüência do crescimento do desemprego e do declínio dos
salários reais, isto é, da inflação sempre superior aos aumentos
salariais; multiplicam-se pelas ruas os menores abandonados, a partir
dos quais surgirão os trombadinhas ou delinqüentes juvenis.

A.7) Ocupações Urbanas: No final dos anos de 1970, surgem
movimentos de ocupação coletiva e organizada das terras urbanas,
normalmente públicas. Após a ocupação, os chamados “sem-teto”
procuram demarcar lotes e construir imediatamente suas casas.
Muitas vezes, ocupam terrenos para poderem negociar a compra ou a
construção de habitações populares em outras áreas, subvertendo a
lógica do lucro do mercado imobiliário. Normalmente, esses
movimentos sofrem dura repressão. São inovadores, pois buscam
resolver problemas de moradia resgatando o associativismo e as
práticas comunitárias.
A.8) Os Rearranjos Espaciais decorrentes da Metropolização
A.8.1) Deterioração de bairros antigos: devido à expansão do
fenômeno urbano e a maior valorização de áreas mais afastadas dos
centros urbanos, estes espaços passam por um processo de
desvalorização e deterioração, principalmente os bairros mais antigos.
Essa desvalorização é relativa na medida em que faz parte da
estratégia das empresas e de donos de imóveis para que haja uma
ação do Estado no sentido de promover uma revitalização da área, o
que vai estimular a revalorização dessas áreas contribuindo para a
especulação imobiliária.
A.8.2) Expansão do Sítio Urbano: isso se deve ao fato de que o
crescimento das cidades promove o surgimento de novos centros
comerciais que passam a ocupar aqueles que outrora serviam de
residência.
A.9) Conjuntos Habitacionais Populares: são verdadeiros “depósitos
de gente”, gigantescas concentrações de habitantes em áreas
relativamente isoladas e carentes de serviços. Edificados com
materiais de baixa qualidade e em situação de forte adensamento,
deterioram-se rapidamente, provocando baixos índices de conforto
habitacional. O cotidiano de seus moradores é marcado pela absoluta
falta de privacidade e por problemas de convivência. A eventual
ausência de movimentos comunitários reforça essa realidade.
B) Ambientais: à medida que a urbanização estrutura-se nos grupos
de países vai surgindo inúmeros problemas ambientais: resíduos
sólidos, poluições sonora, visual, aqüífera e atmosférica (Chuva Ácida;
Redução da Camada de Ozônio; Efeito Estufa; Ilha de Calor; Inversão
térmica, etc).

Analise o texto e pesquise os problemas sociais nos grandes centros urbanos. Justifique.
Faça uma leitura das imagens conforme sua interpretação.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

ORDENAR TEXTO

Nos textos abaixo, a ordem dos parágrafos foi alterada. Numere-os de acordo com a estrutura lógica de ideias e da dissertação e depois destaque o TEMA, a INTRODUÇÃO, o DESENVOLVIMENTO e a CONCLUSÃO.
LIMITE DE CRESCIMENTO
( ) Todavia, o desenvolvimento do capitalismo permitiu o ingresso da mulher no mercado de trabalho e fez com que o filho passasse a significar despesa. Com isso, houve uma forte queda na taxa de natalidade nas últimas décadas, resultando em uma força contrária à progressão populacional. O sociólogo Bem Wattenberg diz que “o capitalismo é o melhor anticoncepcional” e apoia a ideia de que a prosperidade desestimula a procriação.
( ) Até a metade do século XX, o crescimento populacional possuía uma razão elevada se comparada aos dias atuais. Isso fez com que a soma dos termos ocasionasse a chamada explosão demográfica. No entanto, os especialistas afirmam que uma inversão de sinais da razão populacional ocasionará o contrário do século XXI, uma implosão demográfica.
( ) Portanto, a situação por que passa a população mundial constitui um paradoxo, uma explosão como consequente implosão demográfica, o que gera graves problemas sociais e crises no sistema público em geral. Desde já, os estados devem tomar medidas a fim de evitar sérias consequências.
( ) Várias foram as causas do rápido desenvolvimento da progressão populacional no século passado. Os avanços na área de saneamento e saúde permitiram ganho de longevidade à população. Com isso, mais indivíduos atingiram a idade fértil, aumentando a soma total dos termos. O fator econômico também contribui, pois filho era sinônimo de mão de obra e isso incentivava os casais.
( ) A implosão demográfica, prevista para a segunda metade deste século, resultará no risco à continuidade da evolução no crescimento da população. A brusca queda no somatório dos termos ocasionará déficit no mercado de trabalho e graves problemas nos setores sociais. Essa futura situação requer atitudes dos governos a fim de evitá-la, como os ingleses que já associam a natalidade ao patriotismo.

DIREITOS SAUDÁVEIS
( ) A questão que emerge dessas recomendações é a definição do papel do Estado como agente promotor do bem. Até que ponto o poder público tem direito de interferir em decisões individuais? De que grau de evidência científica deve a autoridade pública dispor antes de implementar medidas que restrinjam liberdades de cidadãos? São perguntas para as quais não existem respostas definitivas.
( ) O ideal seria que o cidadão tivesse acesso à boa informação média para fazer, conscientemente, suas escolhas.
( ) S e tudo ocorrer como planejam alguns departamentos de saúde, não será permitido fumar em lugares que preparam refeições, tampouco em lugares públicos.
( ) Na área alimentar, ale da proibição de publicidade de alimentos industrializados considerados não saudáveis, as autoridades querem deixar mais claras as informações nutricionais dos alimentos. Um código de cores deverá indicar quais são os produtos mais saudáveis e quais são os menos saudáveis.
( ) O banimento do fumo em lugares públicos fechados e a limitação à propaganda de alimentos considerados pouco saudáveis são metas declaradas a serem tomadas pelas autoridades mundiais, nos próximos anos, para combater o fumo e a obesidade e, assim, garantir uma vida mais saudável à população. Tais medidas geram polêmica quanto à intervenção do Estado na vida do indivíduo.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

SEMANA DE ARTE MODENA - 3º ANO - PROFESSORA LELA.

Pesquise e responda as atividades seguintes.

Sobre a Semana de Arte Moderna, assinale V ou F:

1. ( ) O movimento modernista marcou a aproximação dos artistas brasileiros com a estética européia tradicional.
2. ( ) Ao apresentar os princípios da chamada arte moderna, a Semana de Arte Moderna marcaria uma importante ruptura cultural, que influenciaria a literatura brasileira moderna e a contemporânea.
3. ( ) Foi produzida por jovens artistas preocupados sobretudo em propagar os ideais do Futurismo.
4. ( ) Entre as propostas modernistas destacou-se, sobretudo na literatura, o engajamento com a história, em uma tentativa de se redescobrir a identidade do povo brasileiro.
5. ( ) Os modernistas, por levarem às últimas conseqüências a liberdade formal na escrita literária, desprezaram em suas obras o conteúdo.
6. ( ) O espírito acadêmico vigente na arte brasileira não contestou as propostas apresentadas na Semana de Arte Moderna.
7. ( ) O poema Os Sapos (de Manuel Bandeira), declamado durante a Semana de Arte Moderna, criticava os poetas parnasianos e a sua forma de fazer poesia.
8. ( ) Um dos objetivos dos promotores desse evento era escandalizar a sociedade, considerada retrógrada, reunindo um conjunto de obras e artistas inovadores.
9. ( ) A SAM queria lançar as bases de uma produção artística em moldes acadêmicos, pois no Brasil se valorizava tradicionalmente a produção cultural popular.
10. ( ) A SAM foi realizada no Teatro Municipal de São Paulo, apresentando novas idéias artísticas na poesia, na música e nas artes plásticas, com telas, esculturas e maquetes de arquitetura.
11. ( ) A SAM queria favorecer o contato com obras criadas na Europa, uma vez que no Brasil pouco se conhecia de arte, produzindo uma doutrina nos moldes europeus.
12. ( ) A SAM quis trazer ao País uma amostra das vanguardas européias, mediante a apresentação de obras de artistas estrangeiros.
13. ( ) Na principal noite da Semana, enquanto Menotti Del Picchia expunha as linhas e objetivos do movimento e Mário de Andrade recitava "Paulicéia Desvairada", eles foram aplaudidos de pé.
14. ( ) A Semana foi uma tomada de posição de jovens intelectuais paulistas a favor das práticas dominantes no país.
15. ( ) O programa do modernismo foi marcado pela rejeição das concepções estéticas e práticas artísticas românticas, parnasianas e realistas.




Sobre os manifestos ocorridos no Brasil após a Semana de Arte Moderna, enumere-os de acordo:

1. Pau-Brasil 2. Verde-Amarelismo 3. Manifesto Regionalista 4. Antropofagia

1. ( ) Início quando Oswald de Andrade lança o “Manifesto da Poesia Pau-Brasil”.
2. ( ) Alguns participantes: Tarsila, Oswald, Mário de Andrade, Raul Bopp
3. ( ) Parte-se para a idolatria do tupi e elege-se a anta como símbolo nacional.
4. ( ) Objetivo desenvolver o sentimento de unidade do Nordeste dentro dos novos valores do Modernismo.
5. ( ) Apresenta uma proposta de literatura vinculada à realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil.
6. ( ) Criticava o nacionalismo “afrancesado” de Oswald de Andrade e apresentava um nacionalismo ufanista.
7. ( ) Aprofunda e amplia as propostas presentes em Pau-Brasil.
8. ( ) Participantes: Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e Paulo Prado.
9. ( ) Inspirado no “Abaporu”.
10. ( ) “— A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. como somos.”
11. ( ) Proposta: trabalhar em prol dos interesses da região: social, econômico e cultural.
12. ( ) Propunham a devoração da cultura estrangeira, porém sem perder nossa identidade cultural.